quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Resenha

Para Sempre

Título: Para Sempre
Autor: Alyson Noël
Editora: Intrínseca
Sinopse: Ever Bloom tinha uma vida perfeita: era uma garota popular, acabara de se tornar líder de torcida do principal time da escola e morava numa casa maravilhosa, com o pai, a mãe, uma irmãzinha e a cadela Buttercup. Nada no mundo parecia capaz de interferir em sua felicidade, o céu era o limite! Até que um desastre de automóvel transformou tudo em um pesadelo angustiante. Ever perdeu toda a sua família. Mudou de cidade, de escola, de amigos, e agora, além de todas essas transformações em sua vida, ela precisa aprender a conviver com uma realidade insuportável: após o acidente, ela adquiriu dons especiais. Ever enxerga a aura das outras pessoas, pode ouvir seus pensamentos e, com um simples toque, é capaz de conhecer a vida inteira de alguém. É insuportável. Ela foge do contato humano, esconde-se sob um capuz e não tira dos ouvidos os fones do Ipod, cujo som alto encobre o som das mentes a seu redor. Até que surge Damen. Tudo parece cessar quando ele se aproxima. Só ele consegue calar as vozes que a perturbam tão intensamente. Ever não entende o porquê disso, mas é incapaz de resistir à paz que ele lhe proporciona, à sensação de, novamente, ser uma pessoa normal. Ela não faz ideia de quem ou o quê Damen realmente é. Sua única certeza é estar cada vez mais envolvida... e apaixonada.



Eu estava com expectativa muito alta para ler Para Sempre. Já tinha ouvido falar muito bem dele, ficou na lista dos mais vendidos do The New York Times e tem uma sinopse super interessante.
Me desanimei quando li uma resenha falando: "ou você ama esse livro ou odeia." Eu tenho o terrível costume de odiar quando o livro é classificado assim...
Fico feliz em dizer que a resenha estava errada. Eu não odiei; mas também não amei. É bom, só isso.
Na minha opinião, Para Sempre é uma mistura de Crepúsculo com Fallen, só que pior. Eu gosto bastante das duas séries, mas misturar elas... Não, não!
Algumas partes da história foram super interessantes, e davam aquela sensação de ohmygodoquevaiacontecer? Mas outras (leia-se: grande parte) eram melosas e maçantes.

"- Eu amo você - digo baixinho.
- Também amo você - ele devolve, os lábios pedindo os meus. - Sempre amei. E sempre vou amar."
(Acho que fiquei com diabetes agora. Sem ofensas, Noël)

Nenhum personagem foi fascinante, muito bem construído ou etc. O único que eu gostei foi o Miles, o amigo gay da Ever. Ele é fofo, engraçado e franco, mas acho que a personalidade dele a sua relação com a Ever podia ser mais explorada (assim com a Haven, a Sabine, a Stacia e etc). As únicas relações bem exploradas -que contam a verdadeira opinião da Ever, o quanto ela se importa, os diálogos grandes, como ela se sente sem eles- são da Ever com o Damen e da Ever com a Riley.
A parte dos Imortais também não é bem explicada, talvez por esse ser o primeiro livro da série. Mas essas pontas soltas incomodam bastante na leitura, já que esse é o tema principal do livro.
Se você acha que esse vai ser um livro cheio de mistério e ação, não se engane! É um romace fofo e sobrenatural, basicamente sem cenas de ação, humor ou vida colegial.
Está procurando um livro fácil, romântico e para passar o tempo? É para isso que eu recomendo Para Sempre. 

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